Quando a Música Conduz o Destino: Descubra 'Trinta, Mas Dezessete' (parte 2)
A melodia é que sabe dizer tudo o que eu sinto junto de você
Vamos dar continuidade à nossa recapitulação especial de "30, mas 17". Se você ainda não leu a primeira parte, confira agora e depois volte aqui. Está imperdível, assim como a edição de hoje!
Ah, antes que eu me esqueça: o texto está recheado de spoilers. Esta é uma aventura de exploração dos detalhes da narrativa, então, se você preferir assistir ao drama antes de embarcar nessa expedição, tudo bem! A newsletter estará aqui, esperando por você.
Sem mais delongas, vamos aos trabalhos.
“Trinta, mas Dezessete” poderia ser a história de uma fita cassete1. Embolada no auge dos seus 17 anos, a fita perde a utilidade e acaba no canto mais escuro da gaveta. Treze anos depois, a caneta Bic do tempo (sim, ele tem uma) resolve, de repente, rebobinar a fita, agora com 30 anos2.
E se eu te dissesse que não tem fita cassete nenhuma?
É apenas a história de Woo Seori, cuja vida ficou embolada como uma fita cassete. Um dia, o ônibus em que ela estava capotou em um terrível acidente. Seori bateu a cabeça e entrou em coma, permanecendo assim por 13 anos.
Imagine! O mundo avançava a toda velocidade enquanto ela permanecia imóvel, presa no tempo desde os 17 anos.
Um dia, ela acordou e não se reconheceu no espelho. Claro, agora é uma mulher de 30 anos!
O impacto foi tão avassalador quanto o próprio capotamento. É impossível não lembrar dos sonhos que ela acalentava de se tornar uma musicista. Seori vivia de um lado para o outro, envolta em melodias. Só pensava em música. E então, tudo mudou num instante. Crash!
Que loucura!
O drama nos entrega a imagem, o som e a letra: um coma é como uma pausa inesperada no “crescendo” de alguém. O silêncio interrompe, mas não encerra a música.